Michel Temer ressaltou que, sem mudanças no atual sistema, pagamento de benefícios e continuidade de programas sociais ficam prejudicados
O presidente da República, Michel Temer, reforçou, nesta terça-feira (21), a necessidade de se reformar a Previdência Social para evitar o colapso do sistema de pagamento de aposentadorias e benefícios sociais. Durante reunião com deputados e integrantes do governo, Temer ressaltou a importância do debate para evitar a divulgação de informações imprecisas sobre o tema.
“Nós temos a consciência, como todos devem ter, de que ou você arruma a casa de natureza previdenciária ou você tem mais adiante um desastre no setor previdenciário. Como de resto vem se verificando em certos estados da federação”, afirmou Temer. Também participaram da reunião líderes partidários, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o secretário de Previdência, Marcelo Caetano.
Temer disse aos parlamentares que a proposta procura solucionar o déficit da Previdência para não comprometer o pagamento do benefício no futuro e não prejudicar os programas sociais. No ano passado, foi registrado um déficit de R$ 149,7 bilhões no sistema. Caso não ocorram mudanças nas atuais regras, pode haver prejuízos para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para o Minha Casa Minha Vida, para o Bolsa Família.
Segundo o presidente, é preciso contestar a ideia de que o governo irá exigir que o trabalhador contribua por 49 anos para poder se aposentar. Um trabalhador com 65 anos de idade, por exemplo, e, no mínimo, 25 anos de contribuição poderá ter 76% da aposentadoria. O presidente disse ser importante ressaltar dados como esse para não “prejudicar a percepção daqueles que querem discutir a Previdência”.
Fonte: Portal Planalto
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